Fugir dos problemas é coisa que não existe. Quando voltamos, areia nos sapatos e cabelos cheios de sal, eles ali estão à espera, encostadinhos à caixa do correio. Começo a fazer contas de sumir. O ano passado foi o que foi. Este ano já perdi a conta aos números e não sei como vai ser. Não há nada para cortar. Nada para subtrair. E eu continuo apenas uma, com apenas duas mãos. São demasiados mundos, demasiados eus numa só. Vinte e quatro horas para tudo isto. Por vezes sinto que vivo a minha vida em metades interrompidas. Pego aqui, largo ali, pego outra vez, numa sucessão de malabarismos infindáveis e ao milímetro. Carpe diem morreu. Já ninguém pára para cheirar as rosas.
1 comment:
A P L A U S O
:)
"carpe diem is dead", what a great quote for a pin! hehe
beijo *
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