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Tuesday, December 23, 2008

L. II

Não me amas, não
Nem me queres

Parece que te visito em sonhos.
Vestido leve e cabelo em desalinho.
Mas não me amas
Nem que queres

Ainda lá estou,
Meia imaginada por ti,
Meia recordação.

Mas é tudo!
Admiras-me na minha potencialidade,
Brincas com os meus sonhos e os meus sorrisos
Como quem me passa os dedos pelo cabelo.

Mas não me amas
Nem me queres

E eu não quero a pena de ninguém.

1 comment:

sancie said...

This is new and unexpected! Never took you for one for poetry. I really like it. It's simple yet poignant, it flows very nicely.

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