Há dias em que me salta a tampa e me ponho a pensar que raio estou eu a fazer com a minha vida. Dias em que por mais que o sol brilhe não há forma de me aquecer. Alturas em que se torna imperativo obrigar-me a respirar para o interior de algum saco de papel imaginário. Dizer a mim mesma a eterna lengalenga. Baby steps. Uma decisão de cada vez. Dizer-me que tem de haver um plano B para a felicidade. Que de certeza que esta equação não pode ter apenas um resultado possível. Tem de haver mais autocarros para a realização pessoal. E se isto não for verdade, então é porque ainda posso correr atrás do que perdi. Algures no meio disto tudo, alguém tem de ter um plano.
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