0 # 112

sleep pale brother

The End

E assim acaba o Projecto 53. Confesso que não pensei que fosse ficar com a febre da máquina. Tinha a certeza que ao quinto dia já teria mandado o projecto para as urtigas três vezes. Mas não. Nada disso. Foi bom, muito bom para aprofundar a minha relação com a máquina nova e cor-de-rosa. Agora que a eu e a minha prenda de aniversário já nos tratamos finalmente por tu, acho que ficaremos inseparáveis. Quer isto dizer que pretendo dar início a um novo projecto. O Projecto 122. Daqui até ao novo ano. Depois disso quem sabe...

53 # 53

de malas aviadas

Amanhã começam as férias

Tenho uma grande pancada

Fui ler o Cântico Negro ouvir um bocado do Fausto de Gounod (porque é o que se faz quando se tem insónia!) e agora estou a lacrimejar. Isto não anda nada bem...

One things naturally leads to another

Com a febre do Gone with the Wind a instalar-se, ando há uns quatro dias com uma vontade permente e crescente de ir ver o North and South. O que é um efeito colateral perfeitamente lógico e previsível. Ou não.

52 # 53

happiness in polka dots

[]

Por vezes um cortinado de chuveiro faz toda a diferença

Oystering

I'm beginning to feel like an oyster. (And yes, there is in fact a double meaning in that). A whole month indoors, virtually alone but for my closest family. It kinda starts getting to you. It's messing up my brain. The city is empty and the few people left are insanely busy. So here I am. Alone.

But that's not what this post was meant to be about. It's the shrink business. It's changing the way I perceive reality. I'm beginning to be more aloof. I frequently have flashbacks and I can spend hours on end mentally talking to an imaginary shrink, doing homework for the next sessions. Breakthroughs. And I get melancholy. A lot. Practically all the time. I dissect every relationship I ever had to exhaustion. I rebuild old broken scenarios, only to remember what did it feel like in the past. And I get nowhere. It's like personal therapy in circles. Round and round. Getting dizzier and dizzier but not wiser. Never enlighted. These are the stupid days. So glad I have the video to keep me busy or I'd think myself to craziness...

51 # 53

mimos em roxo

50 # 53

planificações de um filme

All the unsaid words

And also, sometimes the print between the lines is too small to be readable

Director's diary

Fazer filmes parece fácil. É só ligar o movie maker, escolher uma música, umas fotos misturar tudo e pronto! Foi o que eu pensei da primeira vez. Enganei-me redondamente. Foi uma semana absolutamente esgotante. É preciso desenvolver ideias e saber introduzir as temáticas. Escolher fotos e música. Regular temporizadores, tipo de letra, cor de fundo, passagens de uma música para a outra. Regular o volume para não haver grandes descrepâncias no que toca ao som. Escolher muito bem a ordem dos slides e dos videos. E depois há os imprevistos. O ficheiro em formato que o movie maker não suporta. A música não fica tão bem na prática como na teoria. As fotos não encaixam com a música. É preciso fazer ajustes e mais ajustes. Um sem fim de actividades. Horas e horas e horas. Noites e dias que escorrem por entre os dedos sem darmos conta. Fazemos tanto e no fim parece tão pouco. E claro, metade das coisas que fazemos, metade do tempo investido, ninguém dá por ele. Quando mostramos o fruto do nosso trabalho ninguém repara na precisão dos temporizadores, nos encaixes, nos ajustes. Ninguém adivinha os quebra-cabeças por que passámos. Mas isso é sempre um dado adquirido. Cada vez que me meto numa aventura destas já sei o Cabo das Tormentas que me espera. E depois, no fim e para quem vê de fora, parece tão fácil. É aí que reside o nosso sucesso. O nosso momento de glória. Na fluidez e aparente simplicidade de toda a produção. Quando os diversos videos que constituem o filme ficam perfeitinhos e orgânicos.

E depois é vê-lo crescer. De uma ideia tão simples agregam-se-lhe outras. Cada uma trás uma amiga. Todas de mão dada, numa corrente que vai crescendo e crescendo. O meu primeiro video era para ter dez minutos. Teve vinte. O segundo era para ter meia hora. Teve sessenta e nove minutos. O terceiro estava estimado para os quinze minutos. Vai em treze. Ainda estou longe de ver meia meta feita. Não sei porque me meto nestas coisas. Às vezes questiono-me se não era melhor deixar a tarefa a outra pessoa. E até podia. Mas não era a mesma coisa.

A verdade é que eu adoro fazer filmes.

49 # 53

o meu reino da realização

48 # 53

a arma de uma realizadora

...

At last my arm is complete again!

[Sweeney Todd]

47 # 53

dia de convalescença

46 # 53

dia nas urgências a meter para a veia

45 # 53

projectos em curso

44 # 53

novos vícios

43 # 53

agora temos esplaneide cá em casa

42 # 53

depois de uma semana de namoro pela montra da livraria...

Isto promete...

Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.

Jerusalém, Mia Couto

He had it coming*

*Chicago Soundtrack

41 # 53

sessão dupla

No man's land

I live in no man's land. Neither here nor there, just freaking in between. It was one of the first (extremely nagging) breakthroughs I had sitting on the shrink's couch. I belong simply nowhere. It's not new to me that I just don't fit in any crowd. For years I've known that I lack loads of experiences most people my age should've had by now whilst at the same time I've lived through things most people won't ever even dream about. So usually I don't go along with people my age (although - and gladly - there are some exceptions) but at the same time I can't really say I fit in with my older friends. Granted, I totally believe thirties rock and I do love my thirties friends. I just don't belong there yet. I will always be the baby. And anytime soon I should be ready to accept the fact that that is not nearly enough for me.

We tore down the cocoon...

... and now we're building from the inside out. Or so he says we are.

My life nowadays in a song...

Same old story

Quando chegar a Outubro todos estes dias em que practicamente não li vão-me parecer ter sido um belíssimo desperdício de tempo. Nessa altura vou recordar a mim mesma todas as pausas estéreis que poderiam ter sido tão produtivamente preenchidas. A ler. Todos os anos é a mesma coisa.

PDI é lixado...

40 # 53

obras em casa

Fragile, handle with care

Depois de cerca de um ano a matutar sobre o assunto, regressei a um consultório. Daqueles com as cadeiras confortáveis onde se executam mergulhos profundos por (e através de) zonas turbulentas do ser. Por isso ando mais recolhida. Mais macambúzia, mais sorumbática. Porque me sinto como uma ostra. Dura por fora, mole por dentro. E aberta a carapaça exterior tudo o trago cá dentro fica vulnerável. Por isso estou emocionalmente em estado de sítio. Ao mínimo arranhão caio por terra como um baralho de cartas. Suponho que seja parte do processo. Resta-me apenas esperar. E até lá escrevinhar mas não escrever.

39 # 53

o carteiro passou por aqui

Boredomville

got the feeling I didn't accomplish anything today

38 # 53

revisitados

37 # 53

um serão em família diferente

Un coup de fusil*

Este Andanças passou a correr. Curiosamente, os sete dias (oficiais) do festival foram mais velozes do que os três que tive o ano passado. Num momento estava a arrancar e logo a seguir estávamos na última jam. E apesar de ouvir muitas opiniões iguais em meu redor, quando olho para dentro encontro a minha resposta. Eu sei porque é que os dias passaram tão depressa. A resposta é: porque eu não consegui correr com eles. Lado a lado. Porque só queria compensar. Queimar aquela distância que me deixava para trás. Que me fazia andar quase a rojo. Porque afinal (ainda) sou apenas uma maçarica e talvez querer cumprir o programa hardcore seja ter mais olhos que barriga. Este Andanças foi um despertar. No meio do silêncio, das palavras não ditas, do ar que me faltava e dos olhares que silenciosamente diziam tanto, apercebi-me de tantas coisas em mim. Coisas a mudar. A tantos níveis. Coisas que vão mudando, lentamente. Por vezes de forma tão subtil que me esqueço de agradecer por elas. Por isso o Andanças passou a galope. Por me focar no caminho a percorrer e não parar para apreciar a viagem e os frutos que já dela colhi.

.

*ZEF

36 # 53

prenda inesperada

35 # 53

grandes dias começam com grandes pequenos-almoços

34 # 53

noite de cinema em casa

33 # 53

sabe bem voltar a casa

32 # 53

a hora da partida

31 # 53

sesta na relva

30 # 53

Zef e as suas "canções de amor"

29 # 53

abandonando o recinto pela quarta alvorada consecutiva

28 # 53

pequeno mergulho na piscina

27 # 53

breves leituras debaixo do castanheiro

26 # 53

Hot Griselda a bombar

25 # 53

entrando no espírito

24 # 53

o começo de algo muito bom

Here we go!

Andanças 2009!!!

Hiato

Chegou. Finalmente. Andanças 2009. Partida daqui a menos de uma hora. Quer isto dizer que só cá voltarei na segunda-feira dia 10. O projecto 53 continuará mas só serão colocadas as fotos aquando do meu regresso. Até lá divirtam-se muito por aqui!

B.day note

cof cof...

Parabéns Xary!!!!

Trabalheira matinal

"é muito difícil... e leva muito tempo" =P

23 # 53

brincando com ímans, marcando território

[...]

foi para isto que o Homem criou os frigoríficos...

Me everywhere

Parece que estou em todo o lado. Hi5. Blogger. Twitter. E agora Facebook. Confesso que tanta tecnologia começa a fazer-me confusão...