Depois de cerca de um ano a matutar sobre o assunto, regressei a um consultório. Daqueles com as cadeiras confortáveis onde se executam mergulhos profundos por (e através de) zonas turbulentas do ser. Por isso ando mais recolhida. Mais macambúzia, mais sorumbática. Porque me sinto como uma ostra. Dura por fora, mole por dentro. E aberta a carapaça exterior tudo o trago cá dentro fica vulnerável. Por isso estou emocionalmente em estado de sítio. Ao mínimo arranhão caio por terra como um baralho de cartas. Suponho que seja parte do processo. Resta-me apenas esperar. E até lá escrevinhar mas não escrever.
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