A princípio, respondo: «Vamos para casa.»
Um minuto depois, com a mesma candura, repete a pergunta, não fixa. À décima vez de «Onde vamos, papá?» já não respondo...
Nem eu já sei lá muito bem onde vamos, meu pobre Thomas.
Vamos mergulhar de cabeça. Vamos de encontro a uma parede.
Um filho deficiente, e depois dois. Porque não três...
Não esperava uma coisa destas.
Onde vamos, papá?
Vamos entrar na auto-estrada, em contramão.
Vamos para o Alasca. Vamos fazer festas aos ursos. E ser comidos por eles.
Vamos aos cogumelos. Vamos apanhar amanitas falóides e fazer uma magnífica omeleta.
Vamos à piscina, vamos saltar da prancha mais alta, mas com ela vazia.
Onde vamos papá?
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