Cinco e tal da manhã. Lá fora o céu vai variando de tons de azul e os pássaros começam a fazer-se ouvir, tal como os primeiros carros. Aqui trabalha-se, suspira-se e ouve-se Frank Sinatra. Quando as pestanas começam a pesar é porque está na altura de ir fazer bolinhas de sabão para a janela. Tudo para não adormecer. Estudar, escrever, produzir. Apesar do chamamento desesperado da minha almofada, querido Babar. Conto ansiosamente os dias até o fim de mais um semestre. O cansaço parece entranhado nos ossos que já só penso na pomada da liberdade e do sono. É ainda uma linha ténue no horizonte, mas há-de chegar. E por agora enfrenta-se mais uma directa, que remédio...
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