Nunca gostei muito de promessas. Parece que vêm com prazo de validade e estão apenas à espera de serem quebradas. Promessas deixam-me desconfiada. É o príncipio da ruína. Desta vez não haverá nenhuma. Vou trilhar um velho caminho uma vez mais. Talvez desta vez seja mesmo definitivo, embora tudo me soe a disco riscado. Velhos hábitos custam a morrer. Ficam ali aparentemente sossegadinhos num canto do sofá e quando damos por isso já sabotaram os nossos planos. Inocentemente. Os hábitos são as primeiras ervas daninhas a arrancar, os primeiros a ir pela janela. Preciso de um casulo novo. Mais fresco e arejado.
1 comment:
oh, velhos hábitos. velhos sacanas. e promessas, esses lobos camuflados como ovelhas. quem mais jura mais mente, não era assim a expressão? e dizia-se, prontamente, não querendo passar logo por mentirosa ou falsa, "não juro, PROMETO" e aí estava estendida a armadilha. e aí nos lixávamos sem dar por ela. e ficámos a achar que prometer nos torna mais íntegros. não juramos, promentimos.
beijos grandes * :)
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