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Thursday, June 04, 2009

Never home

Nunca estás aqui. Mesmo quando estás. Estás sempre noutro lado. Distante. Pensas noutras coisas, noutros assuntos, noutras pessoas. Parece que a tua casa consiste apenas em escritórios. Não desligas. Podes mudar o chip, mas nunca páras. Jornais, jogos no telemóvel, tudo serve. Desvias-te de nós e de mim e assim vais fazendo a tua vida. Através de regras estúpidas de um distanciamento auto-imposto. E o resentimento vai crescendo. Espraiando-se por mim, cobrindo chão e paredes. Sufocando o que ainda poderias ter de bom. Juro que nunca te vou perceber. Honestamente, estou cansada de tentar.

1 comment:

Tati said...

As pessoas ás vezes são de dificil compreensão...ás vezes encontramos razões que a própria razão desconhece.