Esta semana não me sentei no cadeirão verde. Onde ainda me estou a aprender a encaixar. Esta semana não houve epifanias. E começa a fazer-me falta. Começo a viciar-me no processo. Dos dedos que se ocupam com colares ou canetas em tiques nervosos que se prolongam enquanto a voz produz e reconstrói realidades. Da garganta seca por fiar pensamentos sem nunca parar. Cada vez mais se tornam quebradiços. A voz treme. E isso deixa-me tranquila. Faz-me sentir verdadeira. Faz-me sentir como um astronauta na lua.
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*Iron & Wine
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