Por vezes sinto o coração cheio num corpo vazio. Sinto o eco dos seus batimentos expandindo-se por um interior oco. Coração e pulmões, suspensos e sozinhos cá dentro. Pulmões igualmente vazios. Aspirando sofregamente o ar que não conseguem obter. Como que constantemente submersos. Deambulo pela cidade. Oca. Sigo com a minha rotina. Oca. Sinto-me vazia de conteúdo. Falta-me o toque.
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