Já muitas vezes me vieram perguntar o que se passa comigo. Porque deixei subitamente de ir ao cinema. Porque já não leio tantos livros. A resposta está na rua. Nos amigos. No rosto do meu irmão. Nas kizombas dançadas e treinadas. É um preço (mais que) justo. E ainda assim parece tão pouco. O tempo. As coisas feitas. Os momentos passados. Parece sempre pouco. O mundo ainda é tão vasto e desconhecido. Mais um ano que se aproxima do fim e sinto-me ainda por estrear.
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