Passei a minha vida constantemente esmagada pelas palavras desemprego e isso não dá dinheiro. Nadei sempre contra a corrente. Agora acabou-se. Disse que iria caçar sonhos como borboletas e é mesmo isso que tenciono fazer. Vou arriscar e ver o no que dá. Por vezes também são precisos tiros no escuro. Vou escolher um mestrado e nos entretantos vou explorar o que ficou para trás. Vou voltar a cantar. Vou andar atrás da Margarida como uma lapa até ela abrir outra oficina de representação. Vou à procura de emprego numa livraria, mesmo que seja só por uns meses e mesmo que no fim não dê em nada. Vou passar um mês noutro país, aprender outras línguas, sei lá... O mundo é um livro aberto, cheio de possibilidades. E navegar é preciso...
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