«já estou farta desta coreografia, mas tudo bem...»
Tuesday, April 29, 2008
Let's face the music and dance
Parece que hoje é o Dia Mundial da Dança. Assim sendo, parece que tenho desculpa para falar mais um pouco sobre o assunto.
É verdade tudo o que se diz por aí cada vez que alguém descobre a dança. A emoção, a alegria, as endorfinas, a sintonia. É verdade que quem dança se torna mais desbocado e mais confortável no que toca a linguagem corporal. É verdade que há "abraços especiais". É verdade que há momentos de transe. É verdade que não nada mais electrizante do que pisar um palco. É verdade que há duplas personalidades. É verdade que conseguimos crescer; os nossos braços esticam até às paredes e a nossa cabeça chega ao tecto. É verdade que podemos encaixar o batimento cardíaco (e os soluços) na música. É verdade que por muito que uma pessoa escreva ou tente descrever nunca se consegue passar totalmente o que é que se sente a dançar. É preciso sentir. É preciso fazer.
É verdade tudo o que se diz por aí cada vez que alguém descobre a dança. A emoção, a alegria, as endorfinas, a sintonia. É verdade que quem dança se torna mais desbocado e mais confortável no que toca a linguagem corporal. É verdade que há "abraços especiais". É verdade que há momentos de transe. É verdade que não nada mais electrizante do que pisar um palco. É verdade que há duplas personalidades. É verdade que conseguimos crescer; os nossos braços esticam até às paredes e a nossa cabeça chega ao tecto. É verdade que podemos encaixar o batimento cardíaco (e os soluços) na música. É verdade que por muito que uma pessoa escreva ou tente descrever nunca se consegue passar totalmente o que é que se sente a dançar. É preciso sentir. É preciso fazer.
Monday, April 28, 2008
MySpace
Mini crise interior. É um facto mais do que assente que eu sou incapaz de estudar no meu quarto. Sempre que estendo os apontamentos na cama acabo a dormir e sempre que me sento à secretária acabo a jogar no computador, tudo numa questão de poucos minutos. Portanto eu já nem tento; levo a tralha toda para a mesa de jantar, armo o meu estendal e ali fico. Livros, apontamentos, canetas e marcadores, uma garrafa de água e uma caneca de chá e pronto! É um ritual que se realiza desde o primeiro ano de faculdade. E resulta. Mas quando um pai chega a casa cansado e cheio de vontade de se esparramar no sofá a ver televisão então quem sou eu para abrir a boca? Por muito que precise (e muito) de estudar, como é que se dá um pontapé no rabo do dono da casa (e quem nos dá esse direito)?
Sunday, April 27, 2008
On
So here's the thing: you pick up a magazine, you peruse it randomly and then out of the blue something clicks. You know you'll probably fall on your butt again but what the hell! You'll just go for it anyway...
Wednesday, April 23, 2008
Tuesday, April 22, 2008
Seriously?
É preciso vir Grey's Anatomy para me relembrar que seriously é provavelmente das palavras mais versáteis da língua inglesa. Estou novamente apaixonada...
[e sabe bem recuperar velhos hábitos]
Monday, April 21, 2008
Slow learner here
Dezoito episódios depois e ainda não consegui aprender a não comer durante Grey's Anatomy. É bem feita que fique mal disposta!
Wednesday, April 16, 2008
Me = big warrior
Uma tarde inteira de sobe e desce, entra e sai de lojas, veste e despe nos provadores. Dezenas e dezenas e dezenas de lojas. A Baixa inteira, os Armazéns do Chiado e o Amoreiras de uma ponta à outra. Cheguei a casa estafada e ensopada que nem um pinto... mas com o bendito vestido!
Tuesday, April 15, 2008
Porque a vida é mesmo assim
Há pessoas que supostamente deveriam tomar conta de nós. Interessarem-se. Pelo nosso historial, pelos laços que ainda nos unem, pelo papel que desempenharam na nossa vida. Depois levamos um banho de água fria. Assim, do nada, como se viesse de alguém que mal conhecemos. "Ah, desculpa... Mas pode ficar para outro dia, certo?". Por vezes estender a mão não é suficiente. Não chega concordar em resolver o nosso problema; é preciso importarem-se, sentirem a nossa urgência e unirem-se a nós. Uma mão meia estendida meia bocejada é pior do que nada. Felizmente, embora ainda doa, vamos aprendendo a não ligar.
Bork?
You Are the Swedish Chef |
"Bork! Bork! Bork!" Your happy and energetic - with borderline manic tendencies. No one really gets you. And frankly, you don't even get you. But, you sure can whip up a great chocolate mousse |
Quatro meses depois...
...descubro que os estofos do carro dizem Rolling Stones. Caramba que é mesmo à gaja!
Sunday, April 13, 2008
Murphy law... gets me every time
É um facto que comprar um vestido para um casamento é tortura! Primeiro não é fácil encontrar algo que possa potencialmente ficar-nos bem - o material, o corte, a cor, o comprimento, o decote; é um processo complexo. Depois, quando encontramos uns poucos sobreviventes a esta selecção... não há o nosso número! Procura-se e procura-se até encontrar mais alguns resistentes. Infelizmente a passagem para o provador traz novos dramas: não sei se é da luz ou dos espelhos, mas não há um provador que não me faça sentir que não ganhei instantaneamente dez quilos. Eu toda lampeira a pensar que ia fazer o papel da senhora histérica do anúncio da Adagio ou das meninas das Formas Luso... népia! Eis senão quando o encontramos - um vestido magnífico, escondidinho entre cabides. O decote certo, a cor perfeita, um toque espantoso e ainda por cima cai-nos como uma luva. Tão bem que nunca o queremos despir. Enterrem-nos com ele! Ouvem-se os sinos, ouvem-se coros celestiais até que alguém aponta o óbvio, uma pequena grande razão que nos faz ter de o colocar no cabine afastarmo-nos dele pesarosamente. Deprimidas e cansadas resolvermos parar a procura do vestido e passar aos sapatos. Vira o disco e toca o mesmo: o tamanho do salto, a espessura do salto, o material, a cor, o formato - é vê-los a serem abatidos uns atrás dos outros. De repente há algo que nos sorri... um sapatinho bonito, que nos fica bem, da cor que procurávamos e que nos dá estabilidade para andar pelas ruas tortuosas da cidade. Surpresa das surpresas: não há o nosso número! Não, não... calma, manda-se vir de outra loja - também não há! Noutra cor - também não há! Foda-se...
Saturday, April 12, 2008
Thursday, April 10, 2008
Wednesday, April 09, 2008
Notes from a small island 2
Eventually, with the afternoon fading, I took myself back into the heart of the shopping area, where I scratched my head and, with a kind of panicky terror, realized I didn't have the faintest idea where or when I had agreed to meet my dear missis. I was standing there wearing an expression like Stan Laurel when he turns around to find that the piano he was looking after is rolling down a steep hill with Ollie aboard, legs wriggling, when by a kind of miracle my wife walked up.
'Hello, dear!' she said brightly. 'I must say, I never expected to find you here waiting for me.'
'Oh, for goodness' sake, give me a bit of credit, please. I've been here ages.'
And arm in arm we strode off into the wintry sunset.
Notes from a small island, Bill Bryson
Maratona de papel
Hoje não vou parar. Hoje, quando o relógio anunciar o amanhã, terei passado os olhos por tantas linhas e parágrafos que compensarei por dias e dias de letargia. Desafio de hoje: ler cento e cinquenta e quatro metros de papel (ou seja, cem vezes a minha altura).
Monday, April 07, 2008
Fora do casulo
Assim que o piano começou a tocar pensei "E se... se por uma vez eu desse tudo o que está cá dentro? E se eu me arriscar a ser a melhor?, a fazer o melhor de mim?" Então, naquela fracção de segundo acenei a mim mesma e soltei as amarras. Deixei a voz correr sozinha para o fundo de uma amargura que não é minha. Para uma tristeza que não possuo. Para personagens que não tinham a minha voz. O que eu fiz naquela tarde de sábado, o salto que consegui dar é, mais uma vez, do vosso mérito. Sem os KEP eu ainda estaria dentro do casulo dos meus sonhos. Obrigada.
Friday, April 04, 2008
É triste mas é verdade
[...] bosomy elderly ladies in mink coats walking those little dogs you ache to kick (not out of cruelty, you understand, but from a simple, honest desire to see how far you can make them fly).
Notes from a small island, Bill Bryson
Thursday, April 03, 2008
Eu vou com as aves*
De repente parece que anda tudo a casar ou a juntar os trapos ou prestes a. Deve ser da Primavera. Depois apanham-me pela net e começam a fazer perguntas. Sempre as mesmas, dez anos a fio. A questão é que desta vez nem espero pelas festas na cabeça ou pelas palavras de consolo. Saí. Fui ser feliz.
Correcção: Já sou feliz! Obrigada meus KEPs...
*Eugénio de Andrade
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