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Monday, July 30, 2007

Sunday, July 29, 2007

Túlipas brancas

Está na altura de mudar. De aprender. De me amar. De aprender a amar-me genuinamente. Porque os holofotes também se fundem e o meu coração devia ser um pirilampo. Dia e noite. Venha o que e quem vier. Já aprendi a teoria, e é tudo muito bonito. Agora tenho de começar a tentar a prática.

Die hard

Nunca gostei muito de promessas. Parece que vêm com prazo de validade e estão apenas à espera de serem quebradas. Promessas deixam-me desconfiada. É o príncipio da ruína. Desta vez não haverá nenhuma. Vou trilhar um velho caminho uma vez mais. Talvez desta vez seja mesmo definitivo, embora tudo me soe a disco riscado. Velhos hábitos custam a morrer. Ficam ali aparentemente sossegadinhos num canto do sofá e quando damos por isso já sabotaram os nossos planos. Inocentemente. Os hábitos são as primeiras ervas daninhas a arrancar, os primeiros a ir pela janela. Preciso de um casulo novo. Mais fresco e arejado.

Friday, July 27, 2007

Goobdye love*

Com um suspiro coloco-te na prateleira. Despeço-me de ti sabendo que voltarei. Não neste ano, talvez nem no próximo. Quando regressar quero que seja quase como da primeira vez. Quero redescobrir cada palavra, cada letra como se não soubesse o caminho. E embora já saiba aonde me vais levar, quero sentir que me levas pela mão. E dessa vez não pouparei lápis ou teclas. Já não quererei saber se sou spoiler. Proclamarei as marcas mais profundas que deixaste sem medo ou receio de estragar o prazer dos outros. Porque não poderia jamais deixar de te referir. Não a ti. Sobretudo não desta vez.
*Rent Soundtrack

Obliviate! E vamos começar outra vez

Fim. Vou andando pela casa como que palmilhando um sonho. Presa dentro do meu corpo. A saga iniciada em 1997 chegou finalmente ao fim. E agora? Custa-me pensar que estes foram de facto os livros da minha vida, que não haverá mais viagens destas. No entanto algo se alegra em saber que nenhum outro lhes roubará o título.

"Os meus livros são como os meus filhos"

Já a professora dizia. E as personagens? Será que também podem viver como se viessem de nós? Não me quero armar em sentimentalista ou sentimentalona (caso haja diferença). Mas é verdade que me sinto vazia. Verdade que não há livro que se possa seguir a Harry Potter. Nem mesmo Eça. Então fico aqui, com uma pilha enorme de livros a meu lado e fora do meu alcance. Aqui, prisioneira de mim.

Presenting...

O melhor livro da minha vida.

Saturday, July 21, 2007

Happy feet

Pés doridos. Amanhã já sei que apenas me poderei arrastar com eles. Agora que os músculos ainda estão quentes a dormência não me importa. Olho para eles, tão massacrados. Amo tudo o que vejo. As nódoas negras, as marcas das tiras dos sapatos, as bolhas, os calos, as camadas extra de pele que se criam para (tentar) servir de almofada. Tudo isto tem história, nasceu com amor. Até a dor é doce, faz lembrar momentos ainda frescos. E os pés não se importam. Estão felizes de terem deslizado pela pista de dança durante tanto tempo. De terem brincado até à exaustão. E agora têm sono. Pedem cama e descanço e eu lá cedo, desejosa de os mimar. É necessário amar os meus pequenos lutadores.

Wednesday, July 18, 2007

Long way to go

Ontem andava muito bem a meter o nariz pelas prateleiras da Bertrand quando encontrei este livro. Folheei-o todo, página atrás de página e muito tristemente relato que dos 1001 títulos li apenas 21! Que baque! Bem posso passar o resto dos meus dias a ler... Caramba! Bem sei que não leio assim tanto... mas só 21?? Então os autores que eu leio não são ilustres o suficiente para pertencerem à lista? Está mal!

Tuesday, July 17, 2007

"Vá para fora cá dentro"

Pego no primeiro livro e aninho-me na cadeira. Assim começa a minha viagem.

Blank...

E finalmente dia 17 chegou. Depois de muito moer, de muito suspirar, de muito revirar os olhos e contar os dias. É hoje! Fim! Acabou-se... O pano cai e eu fico aqui às escuras à espera que a realidade me atinja como um raio. Tantas possibilidades, livros que gritam desesperadamente para saírem da prateleira. Estendem os braços ao lado os dvds que também barafustam. Entretanto o lenço da cama parece que me persegue pelo quarto. E eu nem sei para onde me vire primeiro. Também já não importa. O tempo voltou a ser meu amigo.

Sunday, July 15, 2007

Aftermath

Odeio o dia seguinte. Esta pasmaceira, o não saber que fazer, que querer. Sei ao certo apenas que queria estar com eles. Os que nos treinaram, os que partilharam os nervos, os que se envolveram em tudo isto. Aliviaria o vazio. Mas não hoje. Hoje fico aqui sozinha com este vazio estúpido. Gostava de ser como os outros. De ficar apenas feliz porque correu bem, porque fomos todos um sucesso, porque após as férias há mais e melhor e em Outubro haverá mais uma grande etapa à nossa espera. De acordar com um sorriso nos lábios e ficar assim. De seguir em frente ao invés de ter o coração pregado ao chão porque acabou. Mas será que o coração também é um músculo que se treina? Que se vai ensinando a ficar alegre e a reagir da forma certa às experiências pelas quais passamos? Quando algo nos preenche tanto, porquê sentirmo-nos vazios?

Sweet blur

Nem acredito que já passou... O grande sarau edsae... Fez-me lembrar os dias do Congresso, do nervosismo do sarau do ano passado. As amizades que se formam imediatamente, a confusão nas casas de banho, lacas, espumas, brilhantes, maquilhagem, roupas. Rever coreografias, tirar fotos, os risos e abraços, o nervosismo que nos une... E no fim o espectáculo não é nada! Passa a correr. Meses e meses para dois minutos de luz. E depois ficamos com este buraco no dia seguinte, este não saber que fazer. E revemos tudo, uma e outra vez. Caramba que soube bem! Como nunca antes. Depois de tanta frustração descobri como sou outra assim que a luz dos holofotes me toca. Sou mais. Muito mais. Os nervos não são nada e tudo o que eu quero é estar ali. Mostrar o que sei fazer, o que posso fazer. Dar-me de peito e alma abertos para o público, olhar nos olhos de cada um e assumir-me ali. Pela primeira vez não quis fugir. E puxo os músculos até ao limite, puxo-me a mim até ao limite. E os aplausos e piropos que jorarram sem eu ouvir, de tão mergulhada que estava. E replay outra vez...
Agora só em Outubro.

Friday, July 13, 2007

It's show time!


Those were the days*

A fazer a mala:

- Roupa para lady styling
- Roupa para kizomba estúdio coreográfico
- Roupa para Club Salsa
- Maquilhagem
- Adereços
- Água
- Comida
- Muda de roupa para festa
- Mp3

Rever tudo na cabeça, os items da mala, as coreografias, os horários, etc, etc... Quase que me sinto de volta ao Congresso...

*All in the family opening credits

Tuesday, July 10, 2007

Low point

Acho um ultraje! um completo descabimento e o cúmulo da ignorância que seja necessário colocar legendas para se cantar o Hino Nacional! O Hino, senhores!! Ainda por cima num evento que seria transmitido em todo o mundo. Isto realmente é o fundo do poço... quando pensava que já era mau o pessoal não saber o que era egrégios... Que vergonha!

Monday, July 09, 2007

Onde estão os tomates?


É impressão minha ou este blog anda um pouco às moscas?

Mas que raio...

Há algo de muito errado quando as meninas querem fazer a coreografia de soutien, collants e saltos altos... Bando de magrelas atrevidas!

Sunday, July 08, 2007

Half reality

Transe. Inspira... Expira... Olhos fechados, música ambiente e sons exteriores. Cá dentro surgem palavras de uma língua desconhecida. Memórias de um passado mais longínquo que eu. De um tempo ao qual sou estranha. Deu-me para aqui outra vez e pouco me importa. Deixo-me ir; porquê lutar? Sinto-me confortável aqui e isso basta. E depois tu chegas e trazes a realidade contigo. Mas quem te pediu para interferires? Deixa-me no meu sonho até ele decidir que é hora de acordar. Porque é que não pode ser assim? Abres as portas de par em par sem licença e consporcas o que tinha nos braços, porque me arrancas sem saber da minha bola de sabão. Era meu...
Men! totally unable to take a hint!

Doce tilintar

Deitada a meio da tarde. O sono vem. Eu deixo. A respiração acalma e os olhos fecham. O vento passa pelos espanta-espíritos e fá-los tilintar. É doce. Inspiro o momento. Então é assim que sabe... já quase me tinha esquecido. Ainda faltam dias, mas não faz mal. Já não tenho (tanta) pressa. À medida que o sol se põe e nasce outra vez a realidade vai morrendo, entrando em sono estival até Setembro. O som dos espanta-espíritos entrelaçado com a minha respiração sabe bem.

Coreografias, palcos, dietas...


Ah e tal, vamos todas de mini-saia - Blegh!

Tuesday, July 03, 2007

What the... ???

Apparently someone died and made me queen... On one hand it's kinda nice and a great ego massage, on the other the worship part is a tad (a big tad)... needy! Now I just feel like saying "GET OFF!!" on the top on my lungs.

Querido S. Pedro...

... que parte de "estamos em Julho" é que te escapou??

Monday, July 02, 2007

Note to self # 3

It's always the little things that get you.

Inócuo uma vírgula!

No meio desta solidão de dias fui ver o The Holiday. Má jogada. É bem feita que agora ande pela casa com choraminguices - quem é que me manda fazer destas? Ah e tal, porque não faz mal nenhum!