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Friday, December 28, 2007

Tiro no pé

Num dia em que acordamos deprimidos sem razão aparente e (mesmo) nada nos consegue arrancar um sorriso sentido (mesmo dos pequeninos) ir ver Em busca do vale encantado é provavelmente a coisa mais estúpida que se poderia fazer.

Monday, December 24, 2007

Greeting card

Feliz Natal!
Já me tinha esquecido desta foto

Sunday, December 23, 2007

Interrompemos a quadra natalícia para dizer...

Parabéns Marina!!

The End


É estranho ver os créditos finais pela última vez...

Tuesday, December 18, 2007

a bit of Christmas fun! # 2


Property # 2

'Your uncle cautions you that Sarah may be very different when she returns,' my aunt said. 'She has passed as a free woman, and that experience is generally deleterious to a negro's character.'
'She has done more than that,' I observed. 'She has tasted a freedom that you and I will never know.'
My aunt looked perplexed. 'What is that?' she said.
'She has traveled about the country as a free white man.'
Valerie Martin

Property # 1

That he was dull, that he was without tenderness: was this reason enough to hate him? Surely not, but by the time we left the city, I had come to dread the feelings that must arise in my own breast when I was dependant on my husband alone for whatever joy life might have left to offer me. And I was right to be afraid. In town he was unsure of himself, but in his own home he was a tyrant. He drained the color from every scene, the flavor from every bit of food, the warmth from every exchange of sentiment. He had not so much destroyed my life as emptied it, and now that he was gone, I had to pretend there was something alive in me. Joel had sensed this. My laughter was too ready, and it was hollow. When he looked into my eyes, it must have been like staring through the windows of a burnt-out house. Doubtless, he attributed this to the ordeal of the insurrection, and it didn't occur to him that what had left me with ashes for a heart was not murderous negroes, but my marriage.
Valerie Martin

Sunday, December 16, 2007

Eu tenho 17 amores...


Só é pena não estarmos todos na foto.

So much love


Mais um espectáculo, mais um estrondoso sucesso. Novamente saio dali com o coração cheio. Nem acredito no grupo que temos. Por vezes custa a acreditar o que se consegue e no que se tira de algo que parece tão simples e mundano. Uma turma de dança... e então? Há tantas por aí aos pontapés! Pois, mas como os nossos pornográficos há só uma, e eu sinto um orgulho tremendo de poder estar aqui. Agora é preparar já o próximo espectáculo...

Friday, December 14, 2007

Patchan... puft!

Apartir do momento que passámos a fronteira da uma semana e passámos a dias de espera que as coisas mudaram. As pessoas andam nervosas, neuróticas e até um pouco frenéticas. Os nervos começam-se a instalar, os imprevistos começam a surgir: guarda-roupa, lesões, pequenas falhas técnicas na música. Acho que já não sei ouvir. O meu coração bate mais alto do que o compasso da música e a descarga de energia já é tanta que por vezes perco-me no meio dos meus movimentos. Penso que a expectativa já é tanta e já estamos há tantas semanas à espera deste momento que só queremos subir ao palco e acabar com esta espera. Quando os vejo assim a começar a andar como baratas tontas só me apetece parar o tempo e abraçá-los a todos, esquecer que o meu coração também palpita nervosamente.

"Arte é..."

Passar o dia a apanhar autocarros só porque é de borla!

Mudar de ares

Huuuuummmmm.... CHOCOLATE!!!

Wednesday, December 12, 2007

Carpe diem

Dica do dia: quando passar por um vendedor de castanhas inspirar bem fundo.

(porque é que o cheiro das castanhas é tão especial?...)

Thursday, December 06, 2007

Wednesday, December 05, 2007

Tuesday, December 04, 2007

Monday, December 03, 2007

J.

Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração

Almeida Garrett

Há momentos em que me fazes sentir assim. Acredito que és o meu molde mais perfeito.

Sunday, December 02, 2007

L.

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
[..]
Às vezes tu dizias: os teus olhos são como peixes verdes.
E eu acreditava.
[...]
Mas isso era no tempo dos segredos,
[...]
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Eugénio de Andrade

Já não sei se sei quem és ou no que te tornaste. Sei que das últimas vezes éramos um vazio, já não havia mundos para onde nos perdermos. Percebo que é injusto dizer que já não te quero (ver) mais. Antes eras o meu futuro Freddy Eynsford-Hill, mas agora olho para ti e o passado já não significa nada. Sim, ainda tens os mesmos traços, ainda me falas da mesma forma e ainda me chamas por aquele nome. Mas o que tínhamos antes não chega, é uma concha vazia. Será que não reparas? Não achas estranho? Porque é que ainda escreves sobre mim? Porque é que as tuas palavras continuam as mesmas? Porquê depois de tantos anos? Juro que não percebo o que se passa aí dentro... O que o que é eu ainda sou para ti, afinal? Tu és apenas uma memória, uma fotografia que ficou manchada pelas últimas vezes que te vi. É pena... podíamos voltar a ser tanto. Não te peço que venhas montado num cavalo branco. Vem apenas. Vamos tomar café. Talvez ainda nos possamos reencontrar de verdade.