Desperto de um sonho. Olho para o tecto nesta indecisão - bom ou mau? não sei dizer. Lembro-me nitidamente dele, ainda sinto o seu calor a vibrar-me no corpo. Sigo com o dia para a frente com a recordação a martelar-me na cabeça. Não a posso manter mas não a quero largar. É complicado... explicar sem descrever, sem narrar o que vi de olhos fechados. (Será que vale mesmo a pena?) Quem dera poder guardar a sensação numa caixinha no meu bolso. Acreditar de que é real, que é palpável, que não é só mais um sonho. Não ter mais nada nem ninguém para conquistar, - chega! Que agora só quero sorver-vos, aproximar-me, aprender os tiques, as histórias, os sonhos... E a mim - mais do que a minha companhia, não me querem conhecer? As minhas manias, as minhas frustrações, as minhas hastes, as minhas ideias, a minha euforia idiota - não me querem aprender? Eu sou uma pessoa tão estranha e normal... prometo! (desde que não beba café, aí já não respondo por mim!). Gostava de acreditar que já posso colher os frutos, que acabei o meu ninho e me posso aninhar em vocês. Dançar só já não me basta. Quero um clã, como dantes, private jokes incluídas. As brumas começam a levantar, como os primeiros raios de sol, fracamente mornos mas com a promessa de um calor mais forte. Não consigo esquecer as palavras, aquele abraço tão autêntico que me custa a acreditar que foi sonhado. Resta ainda um formigueiro nos meus braços e um calorzinho no coração...
1 comment:
peço já perdão pela analogia...:$ mas é como fazer sexo e fazer amor. se uma pessoa faz sexo e outra amor, something is bound to go wrong... ou se é frio ou não...mas em qualquer relação os dois têm que ser a mesma coisa, senão...
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