Toaster epiphanies

Ultimamente ando tão ocupada que assim que acabo uma coisa passo logo para outra sem tempo para reflexões ou devaneios. E depois, quando há aquelas pausas que a nível intelectual não servem para nada (elevadores, viagens de carro, banhos, esperas pelo apito da torradeira), surgem-me imagens de um passado recente mas já mais que arrumado. E fico incrédula comigo.

Fui eu que, depois de cantarolar o Supercalifragilisticexpialidocious, consegui marrar um capítulo inteiro de matéria numa tarde e numa noite?

Fui mesmo eu quem se encostou ao piano no intervalo de sábado e abriu a voz para o All that Jazz como se não houvesse amanhã, como se não estivesse ninguém na sala?

Eu sei que não é novidade nenhuma (e provavelmente está a ficar cansativo de ler), mas estou mesmo a gostar dos desenvolvimentos deste mês.