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Tuesday, October 13, 2009

Pea-guy and grampa

Parafraseando Grey, o meu avô era o homem que se sentava à minha frente e me obrigava a comer as ervilhas todas. Não se pode dizer que a sua (in)existência me afecte muito. Em quase todos os aspectos quem morreu há um ano foi o pai do meu pai e da minha tia, irmão da minha tia-avó. No entanto há uma excepção; algo que tornava o homem no meu avô. Música clássica. É o nosso cordão umbilical, o que nos une, o que faz de nós parentes de sangue. Por isso, cada vez que oiço música clássica sinto-me regressar a casa. Ao núcleo. À família, àquilo que nos é comum. Que há realmente um ramo para mim na árvore genealógica.

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